Hong-Kong é a cidade do mundo com mais arranha-céus por metro quadrado. Começou por ser uma ilha árida e hoje é uma das metrópoles mais cosmopolitas. Por trás de mim, está um dos edifícios mais emblemáticos de HK: o Banco da China.
Judite Sousa
Hong-Kong é a cidade do mundo com mais arranha-céus por metro quadrado. Começou por ser uma ilha árida e hoje é uma das metrópoles mais cosmopolitas. Por trás de mim, está um dos edifícios mais emblemáticos de HK: o Banco da China.
Judite Sousa
A história de Hong-Kong é uma narrativa de vitórias por parte dos Ingleses e de humilhações pelo lado Chinês. O território foi ocupado à força em meados do século XIX pelos Britânicos na sequência das guerras do ópio.
Na Connaught Road Central, no número 5, fica uma instituição de Hong Kong, mesmo ao lado do Hotel Mandarim. É o Captain’s bar, um dos principais spots de Hong Kong, muito frequentado pelos executivos que ali se concentram ao fim da tarde.
Na rua Yuen Pó, encontra-se o mercado dos pássaros. Bem cedo, os vendedores mostram com orgulho as suas gaiolas de bambu e porcelana. Fica na ilha de Kowloon.
Como é que eu podia ser indiferente à cidade onde fui operada a um tumor benigno no ovário direito? Impossível.
Já visitei Hong-Kong diversas vezes. Quando trabalhava em Macau, sempre que podia dava um salto a Hong-Kong. Gostava e gosto de tudo.
Cheguei. Hong-Kong.
A “minha cidade”. O lugar onde vivi intensamente vários momentos da minha vida.
Judite Sousa
Fui para Macau trabalhar com 19 anos. Não havia televisão mas a RTP administrava a rádio Macau, em cantonense OU MUN TINTOI.
Nunca tinha entrado num avião. A viagem levou quase 24 horas. À chegada, a primeira impressão foi a humidade e o cheiro. Estava do outro lado do mundo.