À porta do condomínio de Jair Bolsonaro estavam todos os dias os jornalistas e o Pepito. Levava o seu carro e vendia t-shirts com o nome do candidato e bonecos de borracha com os rostos dos principais actores políticos brasileiros. Pepito, um espectáculo!
A “turma” da Tijuca
Devido ao atentado à faca, o candidato presidencial Jair Bolsonaro ficou em casa durante a campanha eleitoral. Todos os dias de manhã, os jornalistas concentravam-se à porta do condomínio dele na Barra da Tijuca. Os brasileiros passaram a chamar-nos a turma da Tijuca.
Leiam tudo no meu novo livro que sai dia 3 de Janeiro.
Político que é esfaqueado…
“Político que é esfaqueado ou é morto ou é eleito”. O meu décimo livro, escrito em 10 dias, logo após o meu regresso do Rio de Janeiro, onde estive a cobrir a campanha de Jair Bolsonaro na segunda volta. Problema: não houve campanha nem houve candidato em razão da facada de que foi alvo no dia 6 de Setembro.
3 anos de governo
Está a ser feito o balanço dos três anos deste governo. Para mim, a questão não é o passado. Quanto a isso, tudo correu como António Costa terá previsto desde aquela noite eleitoral em que, não sendo o mais votado, sabia que iria chegar ao poder com o apoio do PCP e do BE.
Brasil
Uma experiência profissional inédita. Quando temos eleições na Europa ou nos Estados Unidos, por exemplo, temos candidatos, diferentes programas políticos e programáticos, comícios, arruadas, entrevistas e debates. Mas a pergunta é: o que acontece quando não há candidato nem campanha, nem entrevistas, nem debates?
Democracia
A realização de eleições não é mais suficiente para garantir a democracia.
David Runciman, autor do livro “Como a democracia chega ao fim”.
Concorda?
Brasil
A música é de Seu Jorge.
Diz: “Tem um Brasil que é próspero”.
“Tem um Brasil que não muda”.
“Tem um Brasil que faz amor”.
“Tem um Brasil que mata”.
Uma campanha “congelada”
É esta a expressão utilizada pelos analistas políticos para definir a estratégia de ação e de comunicação de Jair Bolsonaro, que está à frente nas sondagens. Bolsonaro não sai de casa, não dá entrevistas, não participou em debates televisivos.
As Remodelações
Muito se tem escrito sobre as mudanças no governo com a saída de quatro ministros. A circunstância em si não tem nada de excepcional. Faz parte da vida de um executivo que, ao longo de 4 anos, haja quem fique e os que saem . Uns fazem-no pelo seu próprio pé; outros empurrados, como terá sido o caso de Azeredo Lopes.
Televisão, a garantia de sucesso?
Ela representa o espaço em que um candidato está em contacto simultâneo com todos os eleitores. Mas atenção: a capacidade de passar bem na televisão não é garantia de sucesso. Ajuda mas pode não ser suficiente.