Se construíssemos um laboratório com a química do olhar apaixonado, dissolvido na voz que nos faz evaporar nas nuvens, teríamos a produção da paixão em tubos de ensaio e, talvez, à venda nas farmácias.
O cheiro da nossa pele
É comum dizer-se “não posso nem cheirá-lo” quando falha a paixão. Pelo contrário, a expressão “sentir na pele” lembra-nos a canção de Frank Sinatra “I have got you under my skin” (tenho-te sob a minha pele). Diz a Maria do Céu Santo que o cheiro da nossa pele ou do nosso perfume, misturado com o cheiro do amado, poderá desencadear as mais loucas febres de amor.
Universidade Católica / Rio de Janeiro
Esta história começou em 2007. O André comunicou-me que iria 4 meses para a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro no âmbito do intercâmbio com a Faculdade de Direito da Clássica de Lisboa. O meu filho estava no 4º ano. E assim partiu para o Rio, uma cidade que ele já conhecia muito bem.
O elogio
Cultivar o hábito de elogiar ajuda a combater a indiferença e a manter a coesão entre o casal. É fundamental valorizar e mostrar que se aprecia o que o outro fez, o que disse, a ideia que teve, mesmo que não seja assim tão fantástica, mas é sempre bom estimular e mostrar com elogios, sem, no entanto, falsificar aquilo que realmente sentimos.
A conferência de imprensa de Jair Bolsonaro
Digamos que é mesmo América Latina. Depois de cinco horas de espera, Jair Bolsonaro decidiu falar aos jornalistas, ao vivo. Estava em directo no J8. Foi a grande confusão. Os colegas Brasileiros diziam para estar calada, mas eu estava em directo.
Uma campanha “congelada”
É esta a expressão utilizada pelos analistas políticos para definir a estratégia de ação e de comunicação de Jair Bolsonaro, que está à frente nas sondagens. Bolsonaro não sai de casa, não dá entrevistas, não participou em debates televisivos.
O “nosso” Brasil
“Nosso” porque fomos os primeiros colonizadores. “ Nosso” porque temos uma história comum de séculos. “Nosso” porque temos a mesma língua. “Nosso” porque nos sentimos irmãos.
O “nosso” Brasil está em mudança e eu sinto-me uma privilegiada por estar a acompanhar este momento.
Mortos vivos
Não quero que estes meus pensamentos sejam tétricos. É apenas um exercício de reflexão e que decorre de alguns ensaios sobre a vida e a morte que ando a ler.
A morte é aquilo que de mais certo temos enquanto vivemos. Podemos pensar que há uma outra vida no além, consoante as nossas crenças.
O que fazer quando há discussões?
Quando uma discussão está a crescer e tende a agravar-se, geralmente, ambos libertam os filtros dizendo o que não sentem e o que gostariam de não dizer. Nesse momento, o melhor é parar – diz a médica Maria do Céu Santo. Alguém tem que travar para evitar os estragos que a linguagem descomandada pode originar.
Cultivar a voz melodiosa
A cumplicidade consegue-se através do cultivo da palavra e da assiduidade da mesma. O telefone, as redes sociais e as plataformas de conversação online permitem encurtar distancias, mas acreditamos que felizmente nada substitui a conversa directa, face a face, a palavra viva.