Enquanto os cientistas, nomeadamente os Chineses, vão avançando nas investigações sobre uma vacina para combater o covid-19. Por cá, foi declarado o estado de emergência como se antecipava.
Na prática, muda pouca coisa se tivermos em linha de conta a forma responsável como os Portugueses têm respondido cumprindo rigorosamente as orientações das autoridades de saúde. Este é um medo, ou o principal medo, que persiste: o contágio. E ninguém está livre de ficar doente se esta quarentena não for respeitada. Felizmente, temos vindo a observar uma grande disciplina de todos. Creio que o segundo grande problema está na economia e no sector financeiro, como já ontem tinha referido. As medidas do governo não estão ainda à altura da gravidade da crise. O pacote de ajudas é ainda modesto. No pensamento de alguns estará o aumento dos juros da dívida, o défice, a recessão que se afigura inevitável e o esforço orçamental que foi feito nos últimos anos para colocar em ordem as contas públicas. Mas esta pandemia ameaça as economias como nunca antes tinha acontecido.
Cada país está a agir por sua conta e risco. Não há uma resposta a uma voz da União Europeia. Preocupam-me as questões do aumento do desemprego, das falências, do pagamento das rendas, das hipotecas, da água, luz, gás e dos bens essenciais. São muitos problemas juntos e o apoio directo às pessoas parece-me urgente.
Qual é a vossa opinião?
Juditeun Sousa
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