Deve-se viver com alguém com quem não se tenha receio de envelhecer. Cada pessoa evoluiu ao longo do seu trajeto de vida, fruto da interatividade com a sociedade em que está inserida, com crescimento, maturidade, sonhos não realizados, frustrações e desafios a que está permanentemente submetida. Ninguém é igual ao fim de 10 ou 20 anos de vida e, por isso, é natural que os gostos, os desejos, os estímulos e outros elementos da vida sofram mudanças.
Na relação de um casal há duas vidas individuais que têm de ser percebidas para que cada um vá dando ao outro aquilo de que precisa, por hábito ou por necessidade de mudança.

Judite Sousa