Muito se tem escrito sobre as mudanças no governo com a saída de quatro ministros. A circunstância em si não tem nada de excepcional. Faz parte da vida de um executivo que, ao longo de 4 anos, haja quem fique e os que saem . Uns fazem-no pelo seu próprio pé; outros empurrados, como terá sido o caso de Azeredo Lopes.
António Costa, sagaz, aproveitou a saída do desastrado Ministro da Defesa para fazer um “refresh” ao governo. Ou o fazia agora, ou em cima das eleições. Foi agora. Bem visto. E mais razão ainda tem o PCP quando sublinha que mais importante do que os homens, são as políticas.
Judite Sousa
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