Um dos maiores pensadores do século passado, o historiador marxista Éric Hobsbawm definiu o século XX como o pequeno século XX, começando em 1918, no fim da primeira grande guerra, e terminando em 1991 com a implosão da União Soviética.
Tudo mudou desde então e vivemos hoje num mundo de incertezas. Temos do outro lado do Atlântico um presidente imprevisível e temos no Pacífico um presidente previsível. Talvez o líder Chinês, deste ponto de vista, seja mais confiável do que Donald Trump.
E perante esta maré de incertezas, talvez o melhor – ou pelo menos o mais desafiante – seja pensarmos naquilo que há de mais importante nas nossas vidas… e a resposta é o Amor.
Este é um livro sobre o Amor, desde logo o Olhar na sua intensidade, na sua plenitude; a palavra comunicada na nossa intimidade; o silêncio cúmplice; o toque, o beijo que mede a intensidade da paixão, o cheiro, a pele, que é a zona mais erógena do tecido humano; a inteligente utilização das redes sociais na era digital, para comunicar afectos, sendo que nada substitui a comunicação directa. Em síntese, os sentidos que são comandados pelo nosso cérebro. E termino dizendo-vos que para mim este título é a mais bela declaração de amor que alguém pode dizer a alguém, homem ou mulher, mulher ou homem.

Judite Sousa