Os organizadores do concurso Miss América alteraram as regras, para melhor. Deixaram de valorizar as questões da aparência, para conferirem mais importância ao pensamento das candidatas, nomeadamente sobre matérias sociais. Concordo. É redutor e pouco digno para a condição da mulher que a avaliação seja feita em função das curvas e do glamour dos vestidos de noite. Por isso, acabam os desfiles de biquini e as candidatas passam a apresentar-se com as roupas com que se sentem melhor. Embora a imagem e o corpo sejam hipervalorizados nas nossas sociedades, também não é menos verdade que o que se tornou relevante são as capacidades intelectuais que as pessoas revelam num mundo que interpela mulheres e homens a possuírem pensamento construído.
Mais uma lição que chega do outro lado do Atlântico.
Judite Sousa
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